segunda-feira, setembro 05, 2005

Diário de viagem (Cuba) - parte 14





Por volta das 13 horas e 30 minutos la ia eu almoçar ao
restaurante da praia (estava aberto das 12horas ate as 18
horas), e cujo o nome era “la laguna”, por volta das 14
horas e 30 minutos acabava de almoçar, de seguida dirigia-me
novamente para a praia, onde permanecia ate por volta das
19 horas, durante esse tempo acabava sempre por beber um
mojito ou dois, num dos bares da praia, uma vez que o calor
era abrasador, e assim passava os meus belos dias na praia.
Ao final da tarde saia da praia em direçcao ao quarto, para ai
tomar um belo banho e vestir-me para de seguida ir jantar,
jantava normalmente por volta das 20:30 / 21 horas no
restaurante “palma real” (o jantar era servido ate as 22 horas),
acabado o jantar dirigia-me ao bar que ficava situado ao lado
do restaurante para ai beber cafe e tomar um digestivo, por
volta das 22 / 22 horas e 30 minutos dirigia-me ao teatro de
animaçao para ai assistir ao espectaculo (tipo cabaret), que
todos os dias era diferente, um pouco a semelhança do que
acontecia em Cayo Largo, mas com uma diferença: estes eram
mais elaborados, os intervenientes tambem eram um pouco
melhores e em maior numero, o espectaculo terminava por
volta das 24 horas, de seguida dirigia-me ao bar para beber
mais um copito, para de seguida dirigir-me a discoteca (bem
maior do que a de Cayo Largo) e ai acabar o dia. Os dias
seguintes correram dentro da maior normalidade, mas houve
novidade: começou a circular no hotel um rumor de que havia
um furacao de seu nome CHARLIE que se dirigia para Cuba,
e que tinha a chegada prevista para o inicio da noite do dia 12,
quinta-feira, para ser sincero ao principio nao atribui muita
importancia a essas noticias, continuei a fazer a minha vida
como se nada fosse comigo, mas a medida que se aproximava
a quinta feira iam aumentando as noticias do charlie, tanto a
CNN (uma vez que depois de Cuba ele iria em direcçao aos
Estados Unidos, mas propriamente a Florida) como as televisoes
cubanas seguiam permanentemente a evoluçao dos acontecimentos,
a partir dessa altura tambem eu comecei e seguir a evoluçao dos
acontecimentos pela televisao, mas nao alterando em quase nada a
minha rotina diaria, exceptuando o facto de eu procurar estar sempre
informado acerca da evoluçao dos ultimos acontecimentos, por isso
das duas uma: ou estava despreocupado demais ou entao nao tinha
a noçao real do que era assistir a passagem de um furacao, parece-me
mais correcta esta segunda hipotese, uma vez que exceptuando as
imagens que ja tinha visto na televisao, nunca tinha passado por uma
experiencia assim.
(continua)